
A saia de tule surgiu em 1820 no figurino de apresentação das bailarinas. Feitas de tule, gaze, musselina e organza são saias armadas. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente.
Até hoje o figurino do balé clássico ainda continua o mesmo, mantendo assim a tradição que a dança.


O Balé Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Balés Russo
e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de balé poderiam mostrar e encantar toda a platéia.


Sempre coadjuvante, a saia de tule esteve restrita àquelas mais ousadas, no estilo punk rock com pitadas de patricinha. Em algumas coleções apareceu embaixo de saias jeans ou vestidos um tanto pin ups pro dia-a-dia, ficando em alta apenas nas produções temáticas, como o estilo forte de Madonna em Like a Virgin que ganhou o mundo.

Perfeita para volume em saias, os tutus sempre estiveram nos salões de festa, em lindos vestidos de noivas, no sexy Moulin Rouge style e principalmente no ar rococó de criações em cores nudes, como rosa antigo e bege, branco, pérola e preto.




Alguns estilistas nunca deixaram fora de suas coleções os tutus armados ou em camadas, as vezes apenas a barra ou algumas fendas deixam o tule para fora da saia principal.Os vestidos super estruturados de Samuel Cirnansck, totalmente Maria Antonieta, Dior e Lacroix nunca dispensaram o tule.
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